VOCÊ CONHECE O JARDIM BATAM?

DA REDAÇÃO

O jornal O GLOBO publicou na semana passada a série de reportagens especiais Democracia nas Favelas e a nossa comunidade foi um dos destaques. O jornal divulgou informações atualizadas sobre o Jardim Batam, sua história e dados estatísticos. Vale a pena o registro. Confira:

Segundo o Instituto Pereira Passos, no início da década de 1970, alguns barracos foram construídos onde atualmente se situa o loteamento do Sr. Joaquim. Quando foram despejados, uma parte dos moradores transferiu-se para o local da atual favela do Batam. Na época da invasão, o terreno ainda era coberto por morcegos e muitas árvores. Encontra-se em expansão tanto vertical quanto horizontal.

Origem do nome: O nome da comunidade é uma referência à planta Ubatã, que existia na região por volta dos anos 50. Ubatã, segundo o Aurélio, significa em Tupi, árvore pura. Hoje, não há mais espécie do Ubatã na comunidade.

Área:
O Jardim Batam fica em Realengo, zona oeste. Segundo o Instituto Pereira Passos (IPP), a comunidade ocupa uma área de 95.278 km quadrados e está cercada pela Avenida Brasil e o Campo de Gericinó, que pertence ao exército. Um estudo do IPP constatou que área da comunidade, que corresponde a 10% do bairro de Realengo, não sofreu qualquer alteração entre 1991 e 2008.

Moradores:
Segundo o Censo de 2000, o Jardim Batam teria 1.840 moradores que vivem em 505 domicílios. Mas, tanto a associação de moradores quanto a Secretaria Estadual de Segurança estimam que a comunidade tenha entre 40 e 50 mil pessoas. Desenvolvimento social:
O Índice de Desenvolvimento Social do Batam é de 0,49, segundo dados do IBGE de 2000. O IDS avalia as condições de saúde, educação, renda, trabalho e habitação e, quanto mais próximo de 1, melhor. O estudo descobriu que 99% dos domicílios do Batam têm rede de água e 91% têm rede de esgoto. Além disso, 100% têm coleta de lixo. O percentual de analfabetismo dos maiores de 15 anos é de 7,7%. Cerca de 58% dos chefes de família ganham até 2 salários mínimos.